quinta-feira, 30 de junho de 2016

Deixar-se

Permitir-se segundos de liberdade da inviolável ligação da sua consciência com a culpa, pode lhe proporcionar maravilhosos momentos de contemplação do nada.

Contemplar o nada é exercitar a sua auto paciência. Nada mais desgastante do que conviver consigo mesmo e mais ninguém. Por isso não se permita mais que alguns segundos.

Você pode se acostumar e viver uma vida enclausurada com a culpa por não sentir culpa.

Viva a liberdade!

Pós modernice deprê

Achar que é moderno de certa forma é se sentir velho.

É quando você faz uma afirmação para se distanciar da sua geração.

Se fazer modernoso é assumir a sua depressãozinha.

É o surto da pós modernice deprê.

VL VT VTD VTI VTDI VI 

DOR


O QUE É SOFRER?
O QUE TE FAZ SOFRER?
O QUE É SER VOCÊ?
O QUE TE FAZ SER VOCÊ?
SOFRER FAZ VOCÊ VIVER!
VIVER FAZ VOCÊ SOFRER!
SOMOS FEITOS DE RESPIROS SOFRIDOS.
SOMOS FEITOS DE RESPIROS VIVIDOS.
RESPIRE, INSPIRE E EXPIRE.

domingo, 19 de abril de 2015

Soturno - Parte I

E pensei, porque não?

Comecei o ritual, banho, pensar no que vestir, e traçar uma rota de como chegar. Não fiquei pensando muito no fato em si.

Meu cotidiano ultimamente se resume ao trabalho e aos estudos. Há algum tempo que não saio com os amigos, que andam igualmente ocupados, então achei que seria uma boa oportunidade pra fazer algo diferente.

Terminei, pronto. Chamei o taxi e escolhi o perfume. O taxi chegou. Entrei, dei boa noite e as direções. Sem mais.

Cheguei, parei um pouco antes para tomar fôlego. Entrei em um bar de esquina, pedi uma agua e sentei onde podia avistar a entrada e o clima da night. Pouco a pouco as pessoas começaram a aparecer. Como sempre cheguei cedo demais.

Rostos ligeiramente reconhecidos, outros nem tanto e de alguns juro que me escondi. Dei mais alguns minutos, respirei e me encaminhei para a porta. Sem fila. subi a escadaria que dava ate a bilheteria, a partir daí nada se escutava. Entrei.

Escuro.





Enfim uma porta para um ambiente. E me deparo com uma cortina de PVC, no estilo matadouro. E era.

Não demorou muito para as luzes ofuscarem a minha vista, logo após passar pela cortina, e o som no ultimo volume quase estourar meu tímpano. Estava sozinho, meio deslocado preferi ir direto pro bar tomar alguma coisa para relaxar. Peguei uma cerveja e parei de frente a pista, ainda com poucas pessoas, para estudar a situação. Quanto mais me movia, mais tinha certeza que eu estava sendo alvejado de olhares..

A cada musica, a já esperada reação. E comecei a me sentir mais tranquilo. A musica tava boa, as pessoas nem tão esquisitas assim.. e a minha bebida tava acabando!

Algumas trocas de olhares com uns caras que passavam e o máximo que tinha conseguido era uma piscada. Continuei com a minha estratégia de ficar de canto observando. Saí para dar uma volta pela boate e passando pelo meio do povo senti uma um agarrão no meu braço. Gelei. Virei-me para ver quem era e dei de cara com rapaz, que pra minha surpresa, pediu desculpas. Havia me confundido com um amigo. Acontece.

Pedi outra cerveja, e ao começar a beber percebi, no meio da pista, um olhar direto e reto pra mim. De primeira desviei o olhar, fingi que não entendi, dei outra golada. Cada vez mais próximo o olhar e mais direta a intenção ficava. A cerveja acabou novamente.

Quando me volto para a pista e busco aquele olhar, não vejo mais. Forço a vista para tentar identificar entre tantas luzes coloridas aquele olhar. E nada.. Bem, deve ter sido impressão minha. Nesse momento Divas são ovacionadas de formas mais inusitadas que eu já presenciei. Comecei a me divertir vendo tanta adoração e dedicação à Deusas. Um fascínio! E sem alarde percebo uma presença ao meu lado.

Era o olhar. Passou a dançar ao meu lado e um momento ou outro nossos corpos se tocavam até que nos olhamos fixamente, melhor, ele olhou, eu olhava e desviava. E ele sorriu, um sorriso simpático, autêntico, sem forçar a barra e eu sorri de volta, voltei correndo para o meu querido e seguro balcão do bar e dali jurei que não sairia mais. Ele se aproximou mais e pelo som alto que impedia qualquer diálogo a menos que você depositasse sua mensagem aos berros a menos de 5mm de distância do tímpano, com a mão em meu ombro, ele se apresentou e foi então que o sorriso ganhou uma voz.

O sorriso: Tudo bem? Primeira vez aqui?
Eu: Sim, é sim!
O Sorriso: Está só?
Eu: Ehh .. sim! (meio incerto)
O sorriso :  Tá fugindo do meu olhar porque? (E nesse momento senti um frio na espinha.)
Eu : Não...nada...é que....eu tava confuso com essas luzes e meio que acabava não te vendo... 
O sorriso : Que pena porque eu estava te vendo e faz tempo. Desde que você encostou no bar eu estou de olho em você, viu?
Eu : Sério...putz...é que... não me leve a mal...combinei com uma amiga ela já deve chegar e to meio que sossegado sabe.
O sorriso :  Tudo bem então...posso te fazer companhia enquanto ela não chega. Vamos tomar mais uma lá no bar da varanda?
Eu (já com as pernas trêmulas e completamente sem jeito) : Legal, vamos lá!

Caminhando em direção ao bar da varanda (eu na frente e ele atrás), fui passando pelo meio do povo que lotava a boate a essa hora. Naquele aperto de escorrega daqui, passa por ali, achei que eu o tinha perdido de vista mas nem olhei para trás e continuei no mesmo passo apressado. Senti um puxão no braço e quando me preparava para mandar aquele garoto para aquele lugar, dei de cara com ele, o sorriso. Só que desta vez não teve olhar ou sorriso : Ele me puxou, me trouxe para perto dele e me deu um beijo na boca. Não cheguei a tentar detê-lo. Deixei rolar. Nos beijamos no meio da pista, de certa forma a musica e as luzes ofuscaram lentamente, e quando o beijo terminou o tempo voltou a correr novamente.

Envolvidos pela música, fumaça, bebida, estávamos lá para o que desse e viesse e tocasse. Depois de uns minutos de beijos, o sorriso disse : A propósito, você beija muito bem, para logo depois abrir outro sorriso acompanhado de algumas risadas que demos juntos.
...

terça-feira, 31 de março de 2015

O tempo...

Com o tempo, você vai percebendo que

Para ser feliz com uma outra pessoa:

Você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquela pessoa que você ama

(ou acha que ama) e que não quer nada com você,

Definitivamente, não é a pessoa da sua vida.

Você aprende a gostar de você,

a cuidar de você e, principalmente,

a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas...

é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem

Você estava procurando,

Mas quem estava procurando por você!

sábado, 28 de março de 2015

Qual a diferença?

Pra você, qual é a diferença entre a biblioteca virtual, digital e eletrônica?

Se eu fosse responder, seria mais ou menos assim:

  • Digital = software
  • Virtual = nuvem
  • Eletrônica = e-reader

E pra você? Qual é a diferença?

quarta-feira, 25 de março de 2015

O conhecimento na ponta dos dedos

Já se deu conta de quantas vezes você tentou explicar algo ou alguma coisa para alguém mas a explicação não saía da forma que você queria, ou no mínimo decifrável para o seu interlocutor?

Porque isso acontece? E é mais comum do que você imagina! Não se subestime por isso, você só está sendo humano! 

No mundo existem alguns tipos de conhecimento, mas para explicar melhor porque você as vezes não consegue passar um conhecimento seu a alguém, vamos focar no conhecimento tácito e no conhecimento explicito.

Conhecimento tácito é aquele que adquirimos ao longo da vida, que está na nossa cabeça. Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente as habilidades de uma pessoa, como "know-how".  A palavra tácito vem do latim tacitus que significa "não expresso por palavras". 

Conhecimento explicito é aquele formal, claro, regrado, fácil de ser comunicado. Pode ser formalizado em textos, desenhos, diagramas, etc. assim como guardado em bases de dados ou publicações. A palavra explicito vem do latim explicitus que significa "formal, explicado, declarado".

Podemos dizer que todos nós possuímos conhecimento tácito, mas é difícil de explicá-lo e isto se deve a como o adquirimos, através de nossa experiência de vida, com o passar dos anos, ou seja, é um conhecimento intrínseco. A melhor forma de transmiti-lo é através da sociabilidade, das interações que fazemos, seja oralmente ou no contato direto com as pessoas. Já quando falamos de conhecimento explicito, geralmente ele está registrado em artigos, revistas, livros e documentos. Podemos até mesmo dizer que este tipo de conhecimento é confundido com a própria informação, na sua forma mais simples.

Dadas as definições,  vamos tratar de explicar o porque raios é tão difícil fazer alguém entender o que está na nossa mente.

Se pudéssemos tirar um HD da nossa memória e simplesmente passar o nosso conhecimento tácito para o outro seria uma maravilha, mas não é. Inevitavelmente precisamos passar pelo processo de explicitação do nosso conhecimento. E como as relações não são fáceis, o entendimento de mundo do outro é completamente diferente do seu, fazer ele entender exatamente o que você sabe é uma árdua missão. 

Inúmeras vezes ouvimos que "os funcionários são o maior ativo da empresa"? Isto é uma verdade, pois os funcionários são os que detém o tal conhecimento tácito, que são os conceitos, ideias, relacionamentos, enfim o conhecimento da empresa, de seus processos e produtos dentro de suas mentes. E como fazer que esse conhecimento “saber como” ( knowing how ) se transforme em “saber que” ( knowing that )  de maneira mais fácil? Segundo o Filósofo Michael Polany, "Sabemos mais do que podemos expressar", transformar conhecimento tácito em conhecimento explicito é o desafio do milênio. Com a tendência de cada dia mais e mais concentrarmos o conhecimento em um indivíduo, devido a grande trama de quanto mais específico melhor. Realizar essa transição não é nada fácil.

E pra você? já aconteceu essa dificuldade alguma vez em sua vida? E como você saiu dessa? Ou deixou pra lá? Vamos lá, me conte aí!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Um dia

Um dia será assim.
Farei o que eu gosto.
Terei o que eu quero.
Realizarei o que eu sonho.
Irei aonde eu quero ir.
Sentirei o que eu quero sentir

Quem sabe se um dia.
Quando fizer o que eu gosto.
Quando tiver o que eu quero.
Quando realizar o que eu sonho.
Quando for aonde eu quero ir.
Sentirei o que eu quero sentir

Um dia foi assim.
Fiz o que eu gostava.
Tive o que eu queria.
Realizei o que eu sonhava.
Fui aonde eu queria ir.
Senti o que eu queria sentir?

quinta-feira, 12 de março de 2015

Porque ser bibliotecário?

Acho que desde pequeno  sempre fui muito curioso. Sempre gostei de ficar sabendo de tudo, de todos os assuntos. Me irritava se eu ouvisse alguém conversando sobre algo que eu não entendia. Logo me metia na internet para pesquisar.

Sim, tive internet muito cedo, em 1995, assim como a TV a cabo, o que de certa forma só piorou a situação. Pois se antes eu ignorava alguns assuntos, agora não mais... Um desejo estranho de saber tudo.

Isso se reflete na minha vida adulta, aonde inicialmente fui buscar minha formação em línguas, ciente que quanto mais melhor.. E hoje são cinco. Nem todas na ponta da língua... Mas não passo fome nem frio em nenhuma delas! É o que importa! Após isso, ficou mais fácil absorver diferentes conhecimentos  oriundos de outros idiomas.. É, nem tudo é traduzido. E entender o que outras sociedades pensam e fazem sem precisar de um intérprete, é a melhor forma de conhece-la.

Finalmente percebi que havia uma carreira que buscava a mesma coisa que eu. Por a ordem ao caos nesse mar de informação. Que para muitos, por si só não tem sentido algum, mas quando organizados passam a ter valor e agregar para a tomada de decisão.

É isso que eu quero. Entender de tudo e organizadamente colocar minhas idéias no lugar!

Foi assim que eu descobri a biblioteconomia! A ciência das ciências... A mantenedora da ordem no caos. A ciência que de tudo entende. Mesmo que superficialmente.. Hehehe mas tá valendo!

Pensando assim, quis me tornar bibliotecário, além disso, me tornar um profissional da informação! E acredito que desempenho meu papel neste universo bem.

Criar pontes de conhecimento, dar sentido a um dado e transformá-lo em Informação!

Simplesmente faço isso seguindo cinco regras básicas que levo pra vida:

✔Os livros são escritos para serem lidos
Frescura quem tem medo que o livro se estrague com o uso.. Quanto mais "avarias de leitura" melhor!

✔Todo usuário tem o seu livro
Sempre haverá a informação certa para a busca do usuário. Quase feita pra ele.

✔Todo livro tem seu usuário
Toda informação tem seu valor. Em algum momento ela será usada!

✔Poupe o tempo do usuário
Vamos poupar nosso tempo facilitando a vida do usuário.

✔Uma biblioteca é um organismo em crescimento
Seu repositório é um ser vivo e precisa de espaço e cuidados! Cuide dele como se fosse de você, afinal sem você serão só livros na estante, arquivos nas gavetas, bytes no HD!

#Diadobibliotecario

terça-feira, 3 de março de 2015

Rio e seu carma #Rio450

Como uma prefeitura de uma cidade, que completa 450 anos, consegue em pleno séc. XXI deixar que o MUSEU HISTÓRICO DA CIDADE esteja fechado e abandonado desde 2009 e com obras paradas desde 2011.

É e mesma cidade que vai realizar o maior evento esportivo do mundo... É a mesma que permite que as tarifas de locomoção subam duas vezes ao ano... É a cidade que o prefeito se acha tão comum que acha que o cidadão agirá assim com o mesmo descaso como ele em algumas situações e nem ligue, pois somos cariocas e o que vale é torcer para a Portela no CARNAVAL. Sim a figura publica aqui tem seu lado pessoal muito aflorado! Bom ou ruim? PÉSSIMO!

RIO e seus 450 anos de majestade no imaginário internacional, no medo de conhecer a cidade dos patrícios devido a mídia só mostrar o Rio, porque é só o que importa, né?! Para que mostrar a violência em Caraguacetuba (SIC) hehehehe mostra o espirro do artista no calçadão do leblon que dá cliques... A moda que sobe o morro dita tendência... Aqui um assalto ganha trama de novela das 9.

Mas fazer o quê? É o carma de uma cidade sitiada entre as maravilhas naturais e a desordem urbana... Ser do Rio é mais difícil do que se imagina. Ser do Rio é carregar consigo a dicotomia carioca... Na teoria todos são simpáticos, mas vai perguntar o que o carioca achou da copa? Principalmente a aqueles que pegavam metrô diariamente.. Ô perrengue!  "chi chi chi le le le" ahhhhhrrgg que saco!

Afinal, vivemos na beleza do caos!

RIO EU TE AMO...

P.S.: Ai de quem tentar falar mal da minha cidade... Só vou pedir para que ela conte quantas vezes o Rio foi citado na TV em relação a cidade dela.. Humpft....

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O Instagram e o espelho.

Instagram é uma rede social online de compartilhamento de foto e vídeo que permite aos seus usuários tirar fotos e vídeos, aplicar filtros digitais e compartilhá-los em uma variedade de serviços de redes sociais, como Facebook, Twitter, Tumblr e Flickr.

"Selfie", ou em bom e claro português "auto retrato", pode ser a palavra do ano, mas para certas pessoas isso pode levar a uma situação de risco, tirar selfies compulsivamente pode ser uma prática perigosa.

Parece que algumas pessoas simplesmente não conseguem parar de girar a câmera em sua direção para logo postar essa foto no instagram. Parece simples, mas agora os psicólogos dizem que tirar selfies demais pode se transformar em um vício para pessoas já afetadas por certos distúrbios psicológicos.

"Este é um problema grave. Não é uma questão de vaidade. É uma questão de saúde mental. E gera um distúrbio que tem uma elevadíssima taxa de suicídio. " dizem os psicólogos.

O vício de Selfie pode não ser tão surpreendente, pois a dependência de mídias sociais (MS), como o Facebook, tem sido bastante repercutida. Os pesquisadores ainda desenvolveram uma escala psicológica com base em seis critérios básicos para medir o risco para vício em MS. O estudo que desenvolveu a escala supracitada descobriu também aspectos comuns entre os sintomas do vício a MS e o uso de drogas e álcool. Todos os itens da escala são analisados pela escala Likert.

Pesquisadores da Universidade de Michigan em Ann Arbor concluiram em 2013 que os adultos de meia-idade e universitários tendem a um grau mais elevado para certos traços narcisistas com mais posts e grande frequência em sites de MS, como Instagram, Facebook e Twitter.

Com a tecnologia cada vez mais moderna e acessível, o vício pode realmente ser muito grave. Será que esse tipo de coisa pode acontecer com qualquer um? Ou ao postar uma selfie você só quer construir seu "eu" perante a visão do outro?

Recomendo a leitura de dois textos, pequenos, mas valiosos:

"O espelho" de Machado de Assis

E em

"O espelho" de Guimarães Rosa.

Em "O espelho" de M.A., a personagem principal toma as rédeas da narração e explica, valendo-se do exemplo de um episódio de sua própria vida, sua ambiciosa teoria a respeito das "duas almas". O pragmatismo autoritário da narração serve, entretanto, para comprovar uma perspectiva monista: a "alma exterior" termina absorvendo a "alma interior", de modo que a identidade do sujeito depende totalmente do "olhar que vem de fora". Assim, nós seríamos identificáveis apenas por meio daquilo que exteriorizamos. Através desta perspectiva funcionalista, a alma funde a si mesma com o status do indivíduo, e a interioridade do sujeito se expressa tão somente por meio de uma vaga acidez crítica, na qual se ancora a frágil consciência irônica.

Já em " O Espelho" de G.R., o conto não tem interesse em demostrar quem é a personagem com a finalidade de evidenciar que o homem retratado no conto é simplesmente um homem qualquer que acaba tendo uma crise de identidade, e por mais árduo que o homem procurasse sua identidade ele nunca achava. Toda essa destruição da individualidade confirma a ideia de Alberto Caeiro, de que precisamos ir além de qualquer aparência para chegar no nada e esse nada é a real identidade.

Vimos anteriormente que a construção desta identidade se dá através do olhar do outro. Para M.A., todo ser humano contem 2 almas, “Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro...” (ASSIS, 1994, p.26), e imagine VC qual é a mais fácil de lidar?

Por razões obvias, o homem sempre irá se voltar a olhar a alma exterior pois é a mais fácil, mais feliz e não tem que se deparar com questões importantes da vida. Construir sua imagem através do olhar do outro é mais confortável.

Mas mais fácil mesmo é postar uma foto no insta, aguardar uns minutos e sucumbir a construção de sua alma. Like a like.

Mas para não perder a viagem... @lsferraz
#Trocolikes #sdv #likenastresultimas

sábado, 28 de abril de 2012

Tecnologia, sim ela precisa de nós!



Por mais que a tecnologia venha dominando várias áreas de trabalho, algumas profissões convivem em total sintonia com as novidades que surgem a cada dia. É o caso de quem cursa Biblioteconomia ou Arquivologia. 


Longe de simplesmente organizar bibliotecas ou catalogar documentos, as duas profissões têm inúmeras atividades, ainda mais nesta era digital, onde se tornou necessário a criação e a implantação de bancos de dados.


Segundo o professor Paulo Estrela, diretor da Academia do Concurso, O mercado existe e vem ficando cada vez mais amplo, já que o volume de documentos vêm ficando cada vez maior, menos físico e mais eletrônico.


"A biblioteca sempre existirá, ainda que eletrônica, e as regras e técnicas deverão ser respeitadas" , lembra o educador.


De acordo com Estrela, bibliotecários e arquivistas continuarão existindo, e com um campo cada vez mais amplo. "Não vejo a possibilidade destas duas carreiras serem extintas. Estamos apenas mudando o meio e a forma, já que os arquivos são fundamentais. As gestões de biblioteca e de arquivo não deixarão de ser exercidas nas empresas, pelo contrario ficarão cada vez mais importante com o crescimento da organização. A mudança será da forma física para a digital", garante.


Na avaliação do especialista, a carreira pública vem atraindo profissionais dos dois setores, pelo volume de material que é produzido. Como exemplo, cita a Justiça. " O poder judiciário trabalha intensivamente com um grande numero de documentos exigindo facilidade e rapidez no manuseio. Isto só é feito por um profissional desta área", destaca.


Ana Lúcia Coelho, 35 anos, trabalha há mais de 12 anos como blibliotecária em uma grande instituição. " Na época do vestibular muita gente achou que eu estava escolhendo a profissão errada. Hoje, tenho certeza de ter feito a escolha certa e gosto do que faço", conta.

Fonte: O Dia

EL ATENEO GRAND SPLENDID

O majestoso teatro histórico é agora uma das livrarias mais belas do mundo


Com cada encenação desde a sua criação em 1919 - primeiro como um teatro de artes, depois como um cinema e agora uma livraria - o ATENEO GRAND SPLENDID provou-se condizente com seu título majestoso. Depois de ter mantido os seus tetos com afrescos originais, camarotes ornamentados, elegantes varandas arredondadas, guarnições detalhadas e cortinas de veludo vermelhas do palco, o interior do edifício continua a ser tão impressionante hoje como quando foi concebido pelos arquitetos Peró e Torres Armengol. 

Em seus dias de glória, o Teatro Grand Splendid hospedou lendas do tango como Carlos Gardel, Francisco Canaro, Roberto Firpo, e Ignacio Corsini. O proprietário do edifício, Max Glucksman, foi uma figura importante no mundo do tango como dono da gravadora influente Nacional-Odeon. Em 1929, o teatro passou por sua primeira transformação para se tornar um cinema, com a tarefa de ser o primeiro em Buenos Aires apto a mostrar filmes sonoros. O amor que Glucksman tinha pelo tango se transportou para o cinema novo, com orquestração de tango ao vivo que acompanhava as projeções de filmes silenciosos. O arquiteto Fernando Manzone supervisionou a conversão mais recente do edifício para El Ateneo livraria e loja de música, ao som de AR $ 3 milhões. Pouco antes da locação do prédio para o Grupo Ilhsa em 2000, o Splendid Grande estava sob ameaça de demolição devido a uma economia pobre e grande recessão no país.



Embora alguns lamentem a perda de um cinema amado, é agora graças ao IlhsaGrupo - que possui 40 livrarias, incluindo a nau capitânia Grand Splendid - que os visitantes ainda podem deleitar-se com um monumento maravilhoso de uma época passada. Enquanto a seleção de livros em oferta é padrão da cadeia de lojas e principalmente em espanhol, bibliófilos vão encontrar um conjunto incrivelmente opulento de livros a ser motivo suficiente para valer a visita a El Ateneo Grande Splendid. Para elouquecer totalmente no esplendor, pode-se também desfrutar de um café e música ao piano ao vivo no palco muito importante onde as estrelas argentinas de tango, um dia já fizeram suas apresentações.






Serviço: 
1860 Ave. Santa Fe, Buenos Aires,Argentina
Seg.-Qui.: 9:00 –22:00; Qui.-Sab.: 9:00 – 24:00; Dom.: 12:00 - 22:00.





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quarta-feira, 25 de abril de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012