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terça-feira, 24 de abril de 2012

Tenha cuidado com os "filtros-bolha" online.



"Quando confrontado com uma lista de resultados do Google, o usuário médio (inclusive eu e você até que eu leia este artigo) tende a assumir que a lista é exaustiva. Não sabendo que não é ... é equivalente a não ter uma escolha. Dependendo da qualidade dos resultados da pesquisa, pode-se dizer que eu estou sendo alimentados lixo - porque eu não sei que tenho outras opções que o Google filtrou ". Aubrey Pek, comentando sobre Kim Zetter de "Algoritmos junk food" 

É o que reafirma Eli Pariser em sua palestra no TED. Sua trajetória começou logo após os ataques de 11 de setembro de 2001, Eli Pariser criou um site chamando a atenção para uma abordagem multilateral para combater o terrorismo. Nas semanas seguintes, mais de meio milhão de pessoas de 192 países assinaram seus posts, e Pariser inesperadamente tornou-se um organizador online de vez. Seu livro  The Filter Bubble  será lançado dia 12 de Maio deste ano. Neste livro, ele questiona como ferramentas modernas de pesquisa - o filtro através do qual muitos vêem o resto do mundo - estão ficando cada vez melhor e rastreando o resto do mundo a partir de nós, e trazendo como resultado apenas buscas onde os resultados são o que a maquina "pensa" que queremos ver.

Algumas citações da palestra de Eli Pariser:

"O Facebook estava observando em que links eu clicava , e foi percebendo que eu estava  clicando mais sobre os meus amigos liberais do que em meus amigos conservadores. E sem me consultar sobre isso, os retirou de minha visualização. Simplesmente eles desapareceram. "

"Em uma "broadcast society" haviam esses porteiros, os editores, e eles controlavam os fluxos de informação. Veio a Internet e junto ela varreu os porteiros do caminho, e permitiu que todos nós tivéssemos acesso a tudo, e foi incrível. Mas isso não é realmente o que está acontecendo agora."

"A Internet está nos mostrando o que ela pensa que nós queremos ver, mas não necessariamente o que precisamos ver."

"Sua filtro-bolha. é o seu próprio universo pessoal e informacional que você vive online. O que está em seu   filtro-bolha  depende de quem você é, e isso depende do que você faz. Mas você não decidir o que ver - e o mais importante, você não vê o que é editado ".

Assista a palestra já com legendas em português.







quinta-feira, 12 de abril de 2012

Literacia na Sociedade da Informação.



“ (…) um indivíduo com competências de informação deve ser capaz de reconhecer quando a informação é necessária, e ter as capacidades para a localizar, avaliar e usar eficazmente" -  American Library Association, 1989 

Entende-se por literacia como sendo a capacidade de cada indivíduo compreender e usar a informação escrita, contida em vários materiais impressos, de modo a desenvolver seus próprios conhecimentos. A sua definição vai além da simples compreensão dos textos, para incluir um conjunto de capacidade de processamento de informações, que poderão ser usadas na vida pessoal de cada indivíduo. 

literacia não é estática, pois a compreensão das pessoas sofrem mudanças, para mais ou para menos.

O olhar multidisciplinar que algumas temáticas possuem também está presente na discussão sobre literacia, tendo em vista que os próprios sinônimos dados tem forte relação com outras áreas do conhecimento. Um exemplo disso e que o próprio termo competência informacional, tem um peso muito forte para nós bibliotecários assim como letramento, alfabetização, entre outros termos tem forte relação com áreas como pedagogia e letras.

Na verdade fazendo um pequeno parêntese para dar um passeio pelo campo semântico da palavra que ainda não caiu no uso comum, palavra ainda pouco conhecida e talvez ainda mal entendida ou ainda não plenamente conhecida pela maioria das pessoas, porque é palavra que entrou na nossa língua a pouco tempo.Hoje as definições ainda se confundem a exemplo o uso do termo letramento para identificar esse fenômeno, na verdade a palavra letramento e uma tradução para o português da palavra inglesa literacy. Os dicionários traduzem assim:

literacy: the condition of being literate.

littera+cy  onde littera: palavra latina igual a letra  -cy:sufixo, indica qualidade,condição,estado.

Traduzindo a definição acima, literacy é a “condição de ser letrado” –dando a palavra
“letrado” sentido diferente daquela que vem tendo em português . Em inglês o sentido de literate é:

literate: educated; especially able to read and write (educado,que tem habilidade de ler e escrever).

O papel das bibliotecas no desenvolvimento da literacia da informação é fundamental, pois elas são intervenientes decisivos neste processo devido ao fato de possuírem recursos de informação variados e em quantidade, sistemas de gestão de informação e pessoal especializado.
Nas últimas décadas, as Bibliotecas assistem a profundas transformações decorrentes da evolução das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e da emergência das designadas Sociedades de Informação e do Conhecimento. Nesta perspectiva e adotando um conceito de biblioteca em mudança, um dos principais desafios que se impõe é o de converter a biblioteca, entre outras vertentes, num serviço onde os seus utilizadores podem adquirir um conjunto de competências que os tornem mais autônomos na pesquisa, seleção e organização da informação. Numa sociedade onde se privilegia o acesso público, gratuito e equitativo à informação, é agora também lançado um novo desafio às bibliotecas: o de apoiar os utilizadores na conversão em conhecimento, ou seja, em informação útil, prática e aplicável, toda a informação a que têm acesso, cada vez mais, através do desenvolvimento de tecnologias, designadamente a Internet.
O apoio aos utilizadores das bibliotecas para desenvolvimento de competências no sentido de melhor explorarem os recursos nelas disponíveis é preocupação tarefa já antiga das bibliotecas e dos bibliotecários de muitas partes do mundo. Contudo, as transformações sociais e tecnológicas ocorridas nas últimas décadas (sociedade da informação), e novas teorias educacionais, incluindo a generalização da ideia da aprendizagem ao longo da vida, vieram dar uma nova dimensão a estas funções tradicionais das bibliotecas.
Se a aprendizagem ao longo da vida compreende um processo pessoal ou organizacional inerente à mudança impulsionada por práticas no conhecimento, competências e atitudes, indo desde o ensino pré-escolar até à pós-reforma, abrangendo também qualquer tipo de educação (formal, informal ou não formal), então cabe também, às bibliotecas públicas e os respectivos profissionais de informação, assumir um papel relevante nesta área.
O aumento exponencial da informação disponível e das potencialidades dos mecanismos para o seu armazenamento e recuperação tornou clara a necessidade de alargar o conceito tradicional de formação de utilizadores, incluindo agora outras competências. Este alargamento origina por sua vez complexidade acrescida do trabalho das bibliotecas e dos seus profissionais, pois a questão da literacia da informação situa-se na intersecção de dois campos profissionais: o educacional e o da informação.
Falar de literacia implica:
  1. O perfil de literacia de uma população não é algo que possa ser considerado constante, ou seja, que possa ser extrapolado a partir de uma medida temporalmente localizada;
  2. O perfil de literacia de uma população não é algo que possa ser deduzido a partir, simplesmente, dos níveis de escolaridade formal atingidos;
  3. A literacia não pode ser encarada como algo que se obtém num determinado momento e que é válido para todo o sempre;
  4. A literacia não é algo estático, isto é, as competências das pessoas sofrem evolução (positiva ou negativa) das capacidades individuais;
  5. Os níveis de literacia têm de ser vistos no quadro dos níveis de exigência das sociedades num determinado momento e, nessa medida, avaliadas as capacidades de uso para o desempenho de funções sociais diversificadas;
  6. A literacia consiste num conjunto de competências que se vão aperfeiçoando ao longo do tempo e através da experiência adquirida em pesquisa, seleção e avaliação da informação.

Atualmente, não basta saber ler ou escrever. É fundamental que as pessoas sejam capazes de obter e compreender a informação em diferentes suportes, bem como perceber ideias novas para usá-las quando necessárias.


  • ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
  • CALIXTO, José António. Literacia da informação: um desafio para as bibliotecas. In: HOMENAGEM ao Professor Doutor José Marques. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2003, p. 39-48.
  • PINTO, Maria da Graça Castro. Da literacia ou de uma narrativa sempre imperfeita de outra identidade pessoal. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v.15, n. 2, p. 95-123, jul. 2002.
  • SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002.
  • TRINDADE, Maria de Nazaret. Literacia: teoria e prática: orientações metodológicas. São Paulo: Cortez, 2002. 167p.
  • http://literaciadainformacao.web.simplesnet.pt/Home.htm

sábado, 4 de junho de 2011

Search Eengine Optimization

Esse é um post que li na  Brasil SEO, e refere-se a um assunto extremamente importante em SEO ( otimização para sites de busca) , falaremos um pouco sobre pesquisa de palavras-chave ( Keyword Research ).



Muitos profissionais de SEO acreditam que a parte mais onerosa da otimização é a pesquisa de palavras chave, pois é nesse momento que estudamos e escolhemos o principal elemento da otimização que são as palavras-chave a serem trabalhadas para seu niche, o objeto que trará o retorno esperado na busca. Uma boa pesquisa de palavra-chave começa por entender qual o niche de mercado que você atua a fim de entender quais são as palavras referentes ao serviço ou produtos que lhe trarão bons resultados financeiros em uma eventual busca.

Usuários comuns de sites de busca não pensam em termos de assuntos genéricos, na verdade a busca é feita sobre a informação que eles querem encontrar naquele instante, é necessário ter em mente de que eles irão escrever em uma linguagem totalmente natural no momento da busca ou usarão um punhado de termos chave relacionados com o que pretendem encontrar naquele momento.

Assim é muito importante que no momento em que um profissional de SEO estabele os objetivos de um site e identifica seu público-alvo como parte da aproximação do seu niche, ele realize uma pesquisa de palavra-chave com o intuito de aprender qual a linguagem e terminologia seu público-alvo mais provavelmente irá digitar nos sites de busca.

Aqui vão algumas dicas:

- Crie uma grande lista dos possiveis termos a serem buscados os quais seu público-alvo possa vir a digitar;
- Calcule o número aproximado de pesquisas reais realizadas nos principais motores de busca ( Google, Yahoo, MSN ) para cada termo;
- Avalie a concorrência para cada um dos termos de busca – websites que concorrem com o seu para cada um dos termos de busca que você deseja rankear;
- Utilize esta lista para escolher as palavras-chave que possuem alto volume de buscas (muitas pessoas procurando por esse termo todos os dias), e menos concorrência (não muitos websites promovendo-se para esse termo).
Bom, não é possível ainda encontrar uma receita especial de como construir uma ótima lista de palavras-chave, neste post foram listadas várias estratégias, a dica é utilizar todas elas conjuntamente pra se chegar a uma boa lista de palavras-chave (keywords).

Estratégia 1: Faça um Brainstorm sobre o seu nicho de mercado. Utilize os termos que mais se aproximam com as questões abaixo para respondê-las.

- Quem na verdade é você? – Comece sua lista pelo nome da sua empresa (nome completo ou abreviação apenas), bem como nomes particulares caso seu negócio seja pequeno e identificado pelo nome do proprietário;
- Quais são os produtos e/ou serviços que sua empresa oferece? – Liste todos os termos genéricos usados em seu nicho além dos nomes específicos dos produtos que você oferece;
- Onde sua empresa se localiza? – Otimizar para a sua localização geográfica é muito importante se sua empresa ainda não pratica comércio eletrônico, ou seja, seu objeto de negócio ainda é totalmente off-line e seu website é utilizado como meio de comunicação eletrônica de sua empresa;
- Quais são as necessidades especificas que seu website preenche? – Você conseguirá mais idéias através da pesquisa realizada na dica anterior;
- Agora se coloque no lugar do usuário que efetuará a busca – Utilize o que você descobriu até aqui sobre seu público-alvo e imagine você mesmo como se fosse um possivel cliente em busca das informações que seu website possivelmente oferece. O que você digitaria no search box?;
- Use variações de todas as palavras-chave encontradas até agora – Por exemplo, “marketing para sites de busca” e “otimização para sites de busca” referem-se à mesma coisa, mas uma é variação da outra (vêm do termo marketing de busca). Use também palavras tanto no singular quanto no plural em sua lista;
- Preste muita atenção nos vários temas utilizados em seu negócio (sazonais ou não) e liste-os também;
A idéia é criar a maior lista possível, não se preocupe em obter uma lista completa agora, apenas tenha certeza de que você conseguiu listar tudo aquilo que conseguiu pensar até o momento.

Estratégia 2: Aumente sua Lista

Existe uma grande quantidade de fontes que podem ajudar você a adicionar mais palavras-chave em sua lista. Em muitos casos essas fontes provavelmente sabem mais sobre o assunto, e sempre é possível adquirir mais termos específicos ao nicho através delas. Em outras palavras estas fontes usarão termos leigos e isto lhe dará uma perspectiva diferente extremamente útil para sua pesquisa.
A idéia é a mesma – compilar uma lista de termos e expressões ou frases os quais são freqüentemente utilizadas em seu nicho.

- Indústria de Mídia – Pesquise em fóruns e novos websites, sites referentes bem como periódicos off-line e revistas a fim de entender quais terminologias eles utilizam para descrever seu produto ou serviço;
- Clientes: Clientes antigos se sentirão familiarizados com as terminologias encontradas para seu nicho, mas a maioria dos usuários comuns não possui nenhuma pista sobre o que significam os termos e abreviações especificas do seu nicho. E mesmo se eles reconhecessem estes termos, provavelmente não saberiam qual o seu significado e não os usariam como objeto de pesquisa nos mecanismos de busca. Faça uma sondagem em seu público-alvo a fim de saber quais as variações e frases de suas palavras-chave eles estão utilizando;
- Concorrentes: Obviamente uma pequena avaliação dos seus concorrentes lhe dará um grande direcional sobre como outras companhias e/ou pessoas estão utilizando suas palavras-chave. A dica é pesquisar os seus top 5 competidores ( escolha o termo mais abrangente do seu nicho, aquele que você considera mais forte e mais próximo daquilo que você esta oferecendo, e realize uma busca no Google com ele, assim avalie os 5 primeiros websites do resultado da busca e você entenderá quais são os termos que estes websites estão utilizando).

Caso você já possua seu website:

- Seu próprio website: avalie todo o conteúdo de seu website e veja se existe algum termo que você talvez tenha esquecido;
- Estatísticas de Websites: Caso você possua algum programa de monitoramento estatístico e controle de trafico em seu website, como o Google Analytics, faça uma análise sobre os termos mais buscados ultimamente para o seu website. Adicione todos eles para sua lista.

Bom, as dicas passadas neste artigo representam apenas o inicio da construção de sua lista de palavras-chave. Seguindo os passos citados você terá uma lista de palavras capazes de guiá-los para o refinamento da própria lista.

Por Jonatas Leonel para Brasil SEO